sexta-feira, 11 de março de 2011

O Doping no Desporto

Dopagem bioquímica ou simplesmente dopagem (em inglês, doping) é a utilização de substâncias proibidas no desporto que podem tornar o atleta mais forte e mais rápido sendo considerado uma espécie de batota e sendo proibido em torneios e campeonatos, por promoverem o aumento ilícito do rendimento do atleta, humano ou animal. Essas perigosas substâncias fazem com que os atletas tenham um melhor rendimento físico no desporto, provendo-lhes vantagens competitivas desleais, pois desiguais, em relação aos demais que delas não se utilizam.

As substâncias pertencentes as seguintes classes farmacológicas:
• Estimulantes: pseudoefedrina, efedrina, anfetamina, etc.
• Narcóticos: morfina, codeína, propoxifeno, etc.
• Agentes anabólizantes: testosterona, nandrolona, estanozolol, etc.
• Diuréticos: hidroclorotiazínicos, furosemida, etc.
• Betabloqueadores: propranolol, atenolol, etc.
• Hormonas peptídeos e análogos: Hormônio do crescimento, eritropoetina, corticotropina.

As substâncias que dopam

Betabloqueadores

Os betabloqueadores são remédios que baixam a pressão sanguínea. Actuam no sistema cardiovascular, diminuindo o número de batimentos do coração. Ajudam em categorias que exigem precisão, como o arco e flecha e o tiro.

Diuréticos

Os diuréticos são usados pouco antes das provas para desidratar o organismo e diminuir o peso dos atletas. Atletas de boxe, luta, judo e halterofilismo podem usar a substância para actuarem em categorias de peso inferior ao seu. Também são usados para mascarar outras drogas usadas por atletas

Estimulantes

Os estimulantes agem directamente no sistema nervoso, fazendo o atleta ficar mais excitado. A cafeína é o exemplo mais comum. Os velocistas de atletismo conseguiram melhorar seus tempos com esse tipo de substância.
Porém, a FIFA passou a liberar a cafeína, retirando a mesma das substâncias dopantes em 2007.

Injecção de sangue

Alguns atletas injectam até um litro de sangue pouco antes da competição. A transfusão aumenta a quantidade de glóbulos vermelhos, melhorando a capacidade de circulação de oxigénio entre as células até 5%.

Narcóticos

Os narcóticos não são usados para melhorar o desempenho, mas para aliviar a dor. São empregados em quase todas as modalidades, por exemplo, no ciclismo, para diminuir a resposta do organismo à dor devida a um esforço físico excessivo e no pugilismo, para que o atleta possa continuar lutando após sofrer uma lesão. As substâncias mais utilizadas dessa classe são a morfina e seus derivados. Outra substância bastante consumida pelos atletas é o álcool, utilizado como ansiolítico (para diminuir a ansiedade) e como fonte de calorias. Alguns atletas ingerem bebidas alcoólicas com a intenção de aumentar a autoconfiança e a resposta psicomotora, mas vários estudos comprovam que o desempenho acaba diminuindo com essa atitude. O uso de álcool no desporto é lícito, contudo pode ser passível de controlo a pedido das Federações.

Asteróides anabolizantes

São hormonas sintéticos que quando comparados à testosterona (hormonas masculinas natural), têm maior actividade analógica (promovem crescimento).
Geralmente são usados por via oral ou parenteral (injectáveis). Alguns usuários fazem abuso de preparações farmacêuticas disponíveis para uso veterinário.

Uso dos asteróides anabolizantes

Por indicação médica são usados no tratamento de doenças como por exemplo da anemia, hipogonadismo e angioedema hereditário, por exemplo.
O uso ilícito por atletas, frequentadores de academias ou pessoas de baixa estatura é feito na crença de que essas drogas:
• Aumentam a massa muscular;
• Aumentam a agressividade;
• Diminuem o tempo de recuperação entre os exercícios intensos;
• Melhoram a aparência.

No entanto, o uso abusivo leva a efeitos colaterais graves. É claro que muitos atletas usam essas substâncias sem estarem cientes dos efeitos colaterais, mas a grande maioria tem consciência dos mesmos e as utilizam mesmo assim, em ciclos com dosagem bastante regulada.

Trabalho realizado por:
Ana nº2
Constança nº5
Diogo nº7
Laura nº16
Marco nº17

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